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A mostrar mensagens de junho, 2007

Ex post factum.

" O que lhe vai na alma " do Berdades - a quem se agradece - e a entrevista a este concedida e publicada no passado dia 22 de Junho, aqui no directriz . Na íntegra, no seu contexto original, sem quaisquer cortes ou truncadelas. Para que conste e não se faça de conta.

A entrevista.

"Natural de São Roque do Faial, Santana, e aí já não residente. Eis a personalidade do mês que o Berdades decidiu entrevistar nesta rubrica e que diz muito do que, efectivamente, lhe vai na alma. Trata- se do Dr. Rogério Freitas Sousa, licenciado em Direito, Advogado e sócio fundador da RFS Rogério Freitas Sousa & Associados – Sociedade de Advogados, RL . Assistente convidado da UMA onde lecciona a cadeira de "Introdução ao Direito". Blogger com directriz.blogspot.com . E ex-jornalista. Entrevista apoliticamente incorrecta que o entrevistado acedeu em dá-la, pedindo que não se a leia. Berdades (B) – Quais os motivos que o levaram a encerrar o escritório que teve durante 2 anos na cidade do Século XXI, na altura, vila de Santana? Rogério Freitas Sousa (RFS) – O epíteto “cidade do século XXI” é seguramente um equívoco: mais parece um filme saído da Idade Média… Já a “vila de Santana” me parece bem mais adequado e fidedigno. Como já disse, santos da casa não fazem milag

Não é?

Assistiu-se a um inesquecível episódio do "24": a cada cinco minutos, a maldita "TV Cabo" lá parava a imagem por uns longuíssimos segundos, suficientes para acompanhar o enredo e mandar aquela fornecedora de sinal de televisão a um sítio que cá se sabe. Minimo dos mínimos seria a "qualidade do serviço", que a rodos anunciam, ter correspondência na "qualidade da factura". Mas isso seguramente já era. Não é?

Máscaras de oxigénio.

As putativas alterações ao regimento do primeiro órgão de governo próprio da Região, no sentido da redução dos tempos de intervenção dos deputados - em especial dos outros que não do imenso, e quiçá merecido, rebanho - e do fim das gravações das reuniões de líderes (!...), são sintomáticas e reveladoras. Do ar rarefeito que se apoderou aveludadamente da sui generis democracia regional, do profundo afunilamento e canibalização das condições políticas. Aquelas são um mínimo exemplo da camisa de forças a que docilmente se submeterá o delfinato ao poder e, necessariamente, a até agora inexistente oposição. Será bem melhor comprar quanto antes máscaras de oxigénio... PS - Pareceres infundamentados há muitos e o último do Tribunal de Contas sobre a questão da dívida é um must! Uma vez mais, que seria da lógica se não fosse a ilógica!

Esta anónima idade.

"Vivemos num tempo em que não existe só quem dá tudo – até a honra – pelos seus segundinhos de glória; mas em que há também quem prefira que o não conheçam nem reconheçam, seja por medo de que reparem no que tomam pelas suas fragilidades seja por total inconsciência dos direitos dos outros a saber quem são. Normalmente pelos dois motivos. Vem isto a propósito do que sucedeu ontem no meu escritório. Dei instruções à minha funcionária para ligar para uma determinada secção de processos dum tribunal de fora de Braga, para esclarecer algo de incompreensível a respeito de umas notificações. O dito tribunal tem vários juízes; por isso, durante o telefonema interrompi a funcionária discretamente e disse-lhe que também perguntasse o nome do senhor juiz ou senhora juíza a quem estava distribuído o processo. Resposta prontíssima seguida de imediato desligar: “Ai não, isso é que não digo de certeza!” Não me digam que é o oficial de justiça que sofre de limitações, porque isto não é infuso, a

O que lhe vai na alma.

"O que lhe vai na alma". O autor do directriz em discurso directo. E em entrevista ao Berdades. Por ora, aqui.

Mimos?

Dispensam mimos ? Numa primeira página??! Mesmo sem ler... é possível ver. E só um cego não vê o ridículo!

Paisagem.

Imagem
Impressiona o levantar do véu sobre a natureza intrínseca do "DN-Madeira": numa pirueta pró-tabloidização e populismo rasca revela que é tão pasquim quanto os outros. Com uma diferença essencial: os outros são o que sempre foram e nenhum engano e engodo os seus leitores podem incorrer - o inútil "JM" é o regime em estado puro, o corrosivo "Garajau" é o anti-poder e por aí fora; - o "DN", sob uma aparência de independência e de pretensos critérios jornalísticos, é um sem fim de pseudo-notícias, vacuidades e irrelevâncias. Um trunfo muito mais útil que o "JM" na pacificação do povo superior. O melhor é passar a ler aqueles que genuínos ainda são e, por isso, passar-se-á a ler o "JM" e o "Garajau". O resto? Vai para o balde do lixo porque é paisagem.
R www. rfs advogados.pt

O objectivo.

"Não é certo que resolva o caso, mas o vereador do Urbanismo admitiu já que o Plano de Pormenor da Quinta do Poço tem por objectivo levantar o embargo às nove moradias em banda do Caminho dos Saltos. O plano foi aprovado ontem numa reunião pública demorada e teve apenas os votos favoráveis do PSD. O vereador do CDS/PP; o comunista absteve-se e os socialistas votaram contra. E, na discussão, Luís Vilhena admitiu mudar o sentido de voto se Miguel Albuquerque assumisse o erro no licenciamento. Tal não aconteceu, o plano avança com os votos da maioria. Os efeitos da decisão só serão sentidos daqui por quatro meses, quando o documento estiver aprovado e publicado. Só nessa altura se saberá se o Tribunal Administrativo do Funchal mantém a providência cautelar ou se liberta o empreendimento do embargo. Seja como for, o vereador João Rodrigues lembra que, nestes quatro meses, haverá espaço para a discussão pública, para ouvir as pessoas e as suas opiniões." Novamente no DN de hoje. Q

À medida

'Remendos' e suspensões moldam o Plano Director do Funchal Em 10 anos, o PDM foi alterado e suspenso várias vezes para justificar empreendimentos Moradias em banda em zona verde de quinta, prédios com excesso de andares. Nos últimos cinco anos, o Plano Director Municipal do Funchal tropeçou nestas irregularidades, alguns casos chegaram a tribunal; outros a Câmara resolveu com planos de urbanização e pormenor ou recorreu à suspensão parcial do documento. Em todos, ficou em evidência que as regras municipais de ordenamento do território não dão jeito, nem resistem como deviam às pressões dos investimentos imobiliários. Aprovado em 1997, depressa se viu que o PDM não era do agrado dos promotores, mas as polémicas levaram alguns anos a rebentar. Enquanto as acusações foram verbais, a autarquia conseguiu fechar os olhos e iludir os índices de construção com os famosos recuados. Os problemas sérios começaram quando, cansados de pregar no deserto, cidadãos e organizações ambientais op