O "hábito".

"Seria ridículo recuar agora nesse hábito porque os novos investidores seriam prejudicados relativamente aos que já lá estão".
Expressa, veementemente, hoje o Sr. Vereador da Câmara Municipal do Funchal, eleito pela lista do PS - da qual foi cabeça-de-lista, ao DN.

Se bem se compreende, o ridículo seria não licenciar uma edificação com quatro andares quando o PDM prevê unicamente três; o prejuízo decorreria da circunstância do edificado vizinho ter já quatro andares e o triste do requerente poder vir a ficar só com três; e o habito consiste no licenciamento de edificações em infracção ao PDM.

Se dúvidas existissem quando à postura desta oposição na Câmara Municipal do Funchal, a afirmação - vinda de quem vem - deita-as totalmente por terra.

É sinal de total desplicência e de falta de bom senso político. E ficamos nós, para além do mais, com a garantia pública que o "hábito", para gaúdio dos "investidores", vai continuar. Até que o Sr. Vereador da oposição queira perceber coisas tão singelas e simples como a de que não existe igualidade na ilegalidade, como nulidade ou responsabilidade civil. Até lá, vamos de "hábito"...

PS - Directriz gostava de saber se o "hábito" também contagiou os restantes vereadores da denominada oposição...

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