Queria.

A ACIF vem dizer na 1ª página do, hoje "independente", JM que "queria ser ouvida sobre o novo porto do Caniçal". Fá-lo candidamente e, quiçá, ingenuamente. Pelo menos, utiliza o tempo verbal correcto: queria (terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito indefenido do verbo querer). Só não percebe que o seu drama (e de todos aqueles que são afectados por essa infra-estrutura - ou seja, directa ou indirectamente todos) é esse mesmo: queria, mas não quis. Não quis de forma efectiva, real e consequente e seguramente meios não lhes faltavam ou faltariam para querer.
Não parecendo, aquele tempo verbal é uma óptima radiografia do entranhado e acéfalo modus vivendi do "povo superior".

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