Diabo da mula.

Apetecia tanto escrever. De uma vez e de sopetão. Vociferar contra ventos, tempestades e fantasmas. Apelidar quem deve ser apelidado. Esganar quem necessita prementemente de o ser. Reduzir à insignificância quem dela nunca devia ter saído ou, incompreensivelmente, saíu. Destruir, colocar tudo num era ou em ground zero.
Mas não! Maldito do cursor não avança. Não se comove nem finge, não tuge nem muge. Mais parece uma mula que só salta. E, cumulo da teimosa, só obedece à voz do dono. Raios partam o diabo da mula!...

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