A peixarada.

Por dever de ofício, assitiu-se a uma assembleia de condóminos. Mudo e quedo e com ligeiras expressões de incómodo e enfado. Ao fim de duas horas, é inenarrável e inconsequente o seu resultado. E faltam substantivos e adjectivos que possam, com rigor e exactidão, dar uma pequena ideia do espectáculo que foi. Foi próprio, como já se ouviu noutras ocasiões com madalena graça, do "madeirês", exemplar ainda mais duro e surdo do "povo superior". Numa palavra: uma "peixarada à madeirense".
Os prédios sujeitos à propriedade horizontal - em acentuado incremento nas últimas décadas e anos - têm, não raras vezes, gerado um novo produto em voga: essência, por destilar, de ignorância, incompetência, manipulação e estupidez. Com especial enfâse no ínicio de cada ano e depois de um mês de boa vizinhança e fraternidade. Bem haja: o que se precisa é de mudança. Nem que seja para níveis de absoluta indigência.

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