é assim
O gerúndio Há quem, repetidas vezes, não se canse de me fazer chegar, audivelmente, a sua estranheza e perplexidade pelos meus repetidos silêncios aqui neste jornal, porque, dizem, não é lá muito próprio dum colunista ou cronista, que se preze e “a sério”, primar mais – muito mais! – pela ausência de escrita do que pela presença do que articula, como parece acontecer comigo. Pensando bem, devo, seriamente, confessar que assim não é, nem assim pode ser, de facto. É certo que, na constância do jornal, tenho sido, aparentemente, uma sua inconstância, em especial no que tange à regularidade aritmética semanal. Serei, desse ponto de vista, um não exemplo a não seguir, e muito agradeço, de forma penitente, à tolerância do jornal, que ainda me permite aqui voltar sempre que, do alto da minha Liberdade e Vontade, entendo voltar. Não me interessa, em nada, que possa ser um exemplo. Move-me, única e simplesmente, a singela e simples possibilidade que cada Um – e basta que haja um ún...