Festas Felizes. Com Paz. "... Mas nada não sei. Nem tão pouco que estar ausente é sentir, que presente foi ontem e que futuro é hoje. E que somos, afinal, só sentir." "Só sentir " in Aspersões, 2011, p. 64.
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é assim | a estrada da sintese
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"Um dos meios primordiais e absolutamente imprescindível para a tomada de consciência e evolução conscencial do Ser é, creio que sem dúvida, a assunção por parte de cada Um, de forma plena, verdadeira e consequente, do método dialéctico. De facto, desde os Gregos, a dialéctica consubstancia um diálogo em permanência entre factos (na acepção mais ampla que se possa imaginar de factos) contrapostos/contraditórios, de cuja contraposição e contradição é ela própria geradora de outros e diferentes factos. Divulgada com maior ênfase por Hegel, o método dialéctico assenta numa tese (facto, afirmação ou situação inicial), numa antítese (negação desse facto, afirmação ou situação inicial) e numa síntese. Esta última nasce da essência do conflito imanente entre a tese (afirmação/negação) e a antítese (negação/afirmação, respectivamente) e que dá lugar a um novo e diferente facto, afirmação ou situação, por comparação com os pontos de partida, ainda que contenha toda a essênci...
é assim | Bela sem senão
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"Um dos dados inquestionáveis e inultrapassáveis de Tudo e também da Realidade que É, e portanto também da Condição Humana, é a sua relatividade. Ou seja, Tudo é relativo! Seja porque o é pela sua natureza intrínseca e imanente; seja porque só assim é percepcionado e integrado e, por consequência, subjectivado pelos respectivos sujeitos, mormente os dotados de inteligência. Independentemente de qual seja a fonte ou a manifestação dessa relatividade, certo é que, verdade seja dita e para mau grado de muitos alguns, não existem, de facto, Absolutos. Ou, na linguagem de Immanuel Kant, não existem Imperativos Categóricos absolutos. E que devam ou possam fazer “tábua rasa” da natureza da Realidade – quando na sua essência patentemente não o é – ou da Individualidade inalienável e personalidade de cada Ser, crivos em razão dos quais cada Um conscientemente realiza, ou deve realizar, as suas próprias subjectivações. Serve isto para notar que, sendo a Relatividade um ...
é assim! | A mudança
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"A alteração determinada neste jornal – do papel para exclusivamente o online – dá-me o mote para a óbvia e patente constatação de que a mudança, a variabilidade e a inconstância fazer parte da natureza intrínseca das coisas. Sejam elas quais forem e seja qual o sentido que sobre elas tenhamos ou simplesmente qual o sentido que sobre as mesmas não tenhamos, de todo. Na verdade, a pedra ancilar que permite o porventura justo equilíbrio do Homem com uma tal realidade, em permanente mutação, e o próprio e impressivo auto-equilíbrio do próprio Homem perante si mesmo e a sua própria Consciência – porque também invariavelmente em constante impermanência, como apelida, e bem, a doutrina budista – é, antes de mais, aceitar essa própria e intrínseca natureza. E aceitar, aceitando, claro está e em primeiro lugar. Mas aceitando incondicionalmente. Porque em face de tudo o que não depende de nós próprios, só podemos e devemos aceitar. E singelamente adequarmo-nos em conse...
Aspersões: fotos do lançamento, pelo olhar de Miguel Nunes
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