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only love
ame.
Ame. Limite-se simplesmente a amar no incondicional, a si mesmo, ao outro, a tudo o que a existência nos oferece, simplesmente por oferecer.
Ame. Limite-se a sentir, a aceitar e a ser, a cada instante, de forma total e integral. Não julgue seja o que for. Dê o amor que nutre e que o alimenta o melhor que sabe e faça-o mais loucamente que sente, o mais genuinamente e natural que possa. Surpreeenda-se a surpreender.
Não desconsidere, não desvalorize nem menospreze a Luz do Amor de outro Ser para consigo. Não cometa essa injustiça e desamor a quem o ama, muitas das vezes bem mais que você próprio. Pode estar aí a tábua de salvação, ainda encoberta no lodo do lamaçal, escondida no quarto minguante da Lua que se não revela ou na nuvem cerrada que parece desviar o raio de Sol.
anular-se
Amar é, no essencial, aceitar-se a si mesmo. Toda a fuga, guerra e luta (interna e externa, consciente ou inconsciente) que lhe é inerente e consequente (consigo, com os outros, com tudo e até com a sua alma ou com as pedras da calçada) é, antes de mais e antes de tudo, uma não aceitação.
Até porque nenhum ser pode dar genuinamente o que não tem, o que não sente ou o que não É. Quando assim alguém tenta - e é o que mais se vê e assiste! - nenhum acto existencial genuíno ou verdadeiro de dar realiza e materializa. Aí limita-se irresponsavelmente a anular-se. E esse é um direito que, de forma simples, não lhe assiste.
aceite-se.
"No momento que se aceita a si próprio, fica aberto, fica vulnerável, fica receptivo. No momento em que se aceita a si próprio, deixa de haver necessidade de qualquer futuro, porque deixa de haver necessidade de aperfeiçoar seja o que fôr. Então tudo é bom, e então tudo é bom tal como é. E nesta mesma experiência, a vida começa a tomar novas cores e nasce uma nova musica.
Se se aceitar a si próprio, passara a aceitar tudo. Se se rejeitar a si próprio, basicamente estará a rejeitar o Universo; a existência. Se se aceitar a si próprio é porque aceitou a existência. E então não haverá mais nada a fazer do que alegar-se, celebrar. Não haverá e lugar para o azedume, não haverá lugar para o rancor; sentir-se-á agradecido. E a vida será boa e a morte será boa, e a alegria será boa e a tristeza será boa, e estar na companhia dos que lhe são queridos será bom e estar sozinho será bom. E tudo o que acontecer será bom porque sai do todo.
(...) Aceite-se a si próprio - isso é prece. Aceite-…
(...) Aceite-se a si próprio - isso é prece. Aceite-…
raiar
Certas Luzes - muito raras e muito simples - são aquilo que são. E fazem o que são: iluminam. Simplesmente, limitam-se a iluminar e, dando, a trazer a cor das estrelas à escuridão. Num sorriso, num olhar, num gesto, num brilho ou num arrepio involuntário. É a incomesura destes gestos que as revelam, as manifestam. E se as reconhece, para conforto e sossego último, que não tem já nome; só um avolumar que transforma um amanhecer num raiar e um gotejo num oceano.
na compaixão
"No amor há gratidão, há uma profunda gratidão. Sabemos que o outro não é uma coisa. Sabemos que o outro tem uma grandeza, uma alma, uma individualidade. No amor damos ao outro liberdade total. É óbvio que damos e recebemos; é uma relação de dar e receber, mas com respeito. O sexo é uma relação de dar e receber, mas sem respeito. Na compaixão simplesmente damos. Na nossa mente não ha qualquer expectativa de receber nada, simplismente partilhamos. Não é que não recebamos nada! Recebemo-lo de volta multiplicado por um milhão, mas é acidental, é uma consequência natural. Não estamos a pensar em recebê-lo".
Osho, "compaixão".
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