A identificação? Ou... como adiar.
"Souto Moura pede a Gouveia para identificar "cobardes"
Conselho Superior do Ministério Público promete posição quando receber «elementos mais concretos»
O Procurador-Geral da República pediu a João Carlos Gouveia os nomes dos magistrados do Ministério Público (MP) que o socialista acusa de «cobardia» face ao poder político madeirense. Por escrito, Souto Moura também solicitou ao deputado do PS à Assembleia Legislativa que associasse tais nomes a casos concretos. Para simplificar a tarefa do parlamentar, seguiu uma lista na qual são identificadas as mais de duas dezenas de magistrados em funções na Região.Estes dados foram obtidos, ontem, pelo DIÁRIO, após o plenário do Conselho Superior do MP, que, entre outros, integra membros eleitos pela Assembleia da República e designados pelo ministro da Justiça, e é presidido pelo próprio Souto Moura. A informação oficial transmitida pelo respectivo gabinete, na sequência do discurso que o deputado fez a 8 de Fevereiro, não vai tão longe. Limita-se a dar conta que «o Conselho Superior do Ministério Público tomou conhecimento da iniciativa do Procurador-Geral da República a este propósito e decidiu tomar posição, uma vez na posse dos elementos mais concretos que espera receber sobre o assunto».
O socialista, recorde-se, afirmou que «a Madeira está transformada, por inacção do poder judicial, num verdadeiro paraíso criminal». O seu dedo acusatório apontou particularmente em direcção à «cobardia de alguns magistrados do Ministério Público». Acrescentando à equação «negligência», «laxismo» e «favorecimento», João Carlos Gouveia concluiu que tais atitudes «permitiram, e permitem, que, através dos actos do Governo e dos actos das câmaras municipais, uma minoria, criminosa e oligárquica, mantenha um controlo total» das instituições autonómicas. No mesmo discurso, o parlamentar do PS-M dirigiu a mira para um alvo ainda mais preciso: «Se a autoridade do Estado na Região se mantiver como está, de que é exemplo notório o conúbio do responsável máximo do Ministério Público na Madeira com as autoridades regionais, a oligarquia criminosa continuará no poder por muitos e largos anos». Foram estas declarações que acabariam por motivar o polémico requerimento dos deputados do PSD-M, no qual pediam um exame às faculdades mentais de Gouveia." - Hoje no DN.
Conselho Superior do Ministério Público promete posição quando receber «elementos mais concretos»
O Procurador-Geral da República pediu a João Carlos Gouveia os nomes dos magistrados do Ministério Público (MP) que o socialista acusa de «cobardia» face ao poder político madeirense. Por escrito, Souto Moura também solicitou ao deputado do PS à Assembleia Legislativa que associasse tais nomes a casos concretos. Para simplificar a tarefa do parlamentar, seguiu uma lista na qual são identificadas as mais de duas dezenas de magistrados em funções na Região.Estes dados foram obtidos, ontem, pelo DIÁRIO, após o plenário do Conselho Superior do MP, que, entre outros, integra membros eleitos pela Assembleia da República e designados pelo ministro da Justiça, e é presidido pelo próprio Souto Moura. A informação oficial transmitida pelo respectivo gabinete, na sequência do discurso que o deputado fez a 8 de Fevereiro, não vai tão longe. Limita-se a dar conta que «o Conselho Superior do Ministério Público tomou conhecimento da iniciativa do Procurador-Geral da República a este propósito e decidiu tomar posição, uma vez na posse dos elementos mais concretos que espera receber sobre o assunto».
O socialista, recorde-se, afirmou que «a Madeira está transformada, por inacção do poder judicial, num verdadeiro paraíso criminal». O seu dedo acusatório apontou particularmente em direcção à «cobardia de alguns magistrados do Ministério Público». Acrescentando à equação «negligência», «laxismo» e «favorecimento», João Carlos Gouveia concluiu que tais atitudes «permitiram, e permitem, que, através dos actos do Governo e dos actos das câmaras municipais, uma minoria, criminosa e oligárquica, mantenha um controlo total» das instituições autonómicas. No mesmo discurso, o parlamentar do PS-M dirigiu a mira para um alvo ainda mais preciso: «Se a autoridade do Estado na Região se mantiver como está, de que é exemplo notório o conúbio do responsável máximo do Ministério Público na Madeira com as autoridades regionais, a oligarquia criminosa continuará no poder por muitos e largos anos». Foram estas declarações que acabariam por motivar o polémico requerimento dos deputados do PSD-M, no qual pediam um exame às faculdades mentais de Gouveia." - Hoje no DN.
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