Gestos de maturidade.

“Acções populares são gestos de maturidade de um povo”. Arq. João Rodeia, em conferência sobre o Património Arquitectónico, citado hoje pelo DN. Mais palavras para quê?

Comentários

Anónimo disse…
Mais palavras... para continuar a frase: "Contudo, referiu que não quer dizer que tenham razão".
Outra "análise" de uma jornalista:
"...é preciso também tomar as devidas precauções para que as Acções Populares não se transformem numa autêntica "Caça às Bruxas", ou em instrumentos de vingança."
(http://www.dnoticias.pt/default.asp?file_id=dn010901130506)
O regime do "povo superior" também, paradoxalmente, considera os madeirenses invejosos.
Julgo que estas ideias, que a "propaganda" faz passar, não têm ficado bem esclarecidas nas entrevistas.
Acredita-se que é possível "meter acções" sem fundamento(?)

J Gabriel
rogério sousa disse…
Como parece evidente, mesmo para quem lança tais atordoadas, a acção popular é um instrumento jurídico que só pode, como de resto em todos os processos judicias (vd. princípio da separação de poderes), atér-se aos únicos aspectos controláveis pelos Tribunais: as ilegalidades da administração pública.
A frase de que se existem muitas acções populares é porque temos muita administração pública ilegal é paradigmática, porque inteiramente verdadeira. O que refere é seguramente contra-informação terceiro-mundista - errada nos meios e nos fins e totalmente falsa - que visa, numa vã tentativa de diabolizar a acção popular, que a mesma volte ao que , desde 1940, sempre foi: um meio jurídico inútil porque ninguem dela deitava mão para gaudio do exercício ilegal da administração e dos seus acólitos.
Anónimo disse…
Estimado amigo, não esqueça que o referido arquitecto afirmou também que devemos meditar profundamente sobre a seguinte questão: como é que num país onde os planos regulam já praticamente todo o território, se continua a assistir ao desastre paisagístico/urbanístico a que continuamos a assistir? Interessante, não acha? Não será de suspeitar, entre outras coisas, da mediocridade dos referidos planos? E que dizer da atitude do autor do PDM do funchal ao defender a legalidade do 'monumento' que foi objecto de acção popular? Estamos perante um autor mediocre que fez um plano maquiavélico ou perante um plano maquiavélico feito a um autor medíocre?
Engº Albano Libano

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