Ontem, ao completar dois anos de directriz, escrevi – e não publiquei – isto:
Nos últimos tempos só os meus virtuais amigos, em especial alguns da minha passadeira vermelha, o justifica. É pouco, mas é com eles que aqui, todos os dias, tento sorrir e esboçar esgares amigos. De quem naturalmente se identifica e que, muito ou pouco, lhes partilha: o possível e o mensurável. Ou seja, pouquíssimo ou mesmo nada.
Não os enumero. Eles sabem que o são. A todos não esqueço e vou continuar a ouvir-vos, mais do que outra coisa. Não estranheis, contudo, o(s) meu(s) silêncio(s). De todos guardo já o melhor que se pode guardar na amizade: saudades.
Por não sentir já prazer e alegria com o blog, dele me afasto. Porventura, já mais.”
Hoje, não sei já mais o que escrevo. Nem o que sinta.
Comentários
detesto ter saudades
detesto a ausencia
detesto detestar
jocas maradas...sempre
Mas às vezes passa.
Espero que te passe e que fiques.
De contrário acabará por ficar um vazio. Sinto isso em relação a alguns que desapareceram.
Um abraço.
E se alguns, além de si, forem razão de continuar, nada mau... que a vida é principalmente feita sózinho, com a excepção (que se pode querer e crer frequente) dos momentos preciosos que se partilha caminho com alguém...
Deixe-se ao hoje o seu perfil, então. Que amanhã (ou mais logo) outros traços de perfil se (re)construam. Beijos.
É o que espero dessa IDEIA de não continuar. Transforme-a e que continue em directriz ao futuro, porque são estes cantinhos que procuramos quando estamos sós a pensar nos outros. Assim espero.
Um abraço
Este é o segredo e não pare, apenas escreva quando sentir vontade, escreva para você, deixe que o silêncio seja quebrado somente quando o vento passe.
Beijos
:)
As palavras contam, o silêncio também. Desde que se siga o que a alma nos pede.
Beijinhosssss
A coerência é algo admirável.
Mas deixo o pequeno reparo de que o sol continua a brilhar por cima das nuvens: a não esquecer! :)
É sempre bem vindo, claro.
Por todas as gentilezas, um abraço afectuoso!
Élvio Sousa