Voltando lá: falácias afectivas.
"Porque é um tema interessante e que se mantem com muitos trilhos por explorar… Vindos das falácias I, das falácias II, do diagnóstico diferencial, dos recursos em falácias, do determinismo tecnológico, ouvindo os comentários e repensando neles…
No decurso da ideia de enganadora, enviesadora do pensamento, a falácia pode ser aplicada ao que é dito (ou escrito) assim como à falácia afectiva, ou seja, da avaliação de algo em função dos afectos que desperta…
Helmut Bonheim (The critical fallacies) mostra que (36) falácias contemporâneas falham na sua formulação ou por problemas de lógica argumentativa ou porque têm em vista atacar uma pessoa e não a obra concretamente.
A falácia afectiva nasce na crítica literária. A partir da catarse que os gregos definiram, aplicando-se a todas as abordagens que privilegiem as sinestesias, as sublimações, as formas de empatia e de entusiasmo. Kant distinguiu entre o que provoca a experiência estética (marcada pela satisfação desinteressada, na ausência de interesse) e o que é agradável porque sempre ligado a uma finalidade prática. Ao que os seguidores do Novo Criticismo chamaram «falácia afectiva» é um erro de leitura que confunde a obra e o efeito.
Assim ocorre quando se mistura o significado e o efeito emocional. Quando se embrulha no mesmo traje, diria metaforicamente, o sentido do que é dito ou escrito e os efeitos emocionais, psicológicos, que tem em quem ouve (ou lê) - «erro de leitura», portanto…
ou não?!".
Comentários
jocas maradas..menino....
psttt tens o direito de não colocar estas linhas....e só lê.las:) ok...
no hard feelings...
Escreveu Shakespeare no Soneto 43 envolvido nos "efeitos emocionais" e loucos que só o amor pode causar...
Kiss
[...sempre muito a propósito a citação].
Não são falácias, este poema é bonito d+.............