"O galinheiro de prata."

Um clube desportivo, um promotor hoteleiro, o Município de Santana, o Instituto do Desporto da Madeira, um campo de ténis, que mais parece um "galinheiro", e o equivalente a 76.500 mil contos do erário público.
Um mistura ácida de que dá conta o "Garajau" - há quem lhe chame carinhosamente "Pasquim" -, e cuja leitura hoje se não deve dispensar.
A notícia levanta duas questões: i) a primeira, as decisões atinentes ao licenciamento municipal do "galinheiro de prata" e à atribuição do subsídios e a sua (i)legalidade administrativa. Ao que parece, o MP no TAFF concluíu pela lisura de procedimentos e legalidade nas respectivas condutas; ii) a segunda, a da aplicação dos dinheiros naquela "obra" (pública, privada, mista?!) e relativamente a esta foi o processo remetido ao MP junto do Tribunal da Comarca do Funchal por suspeita de crimes perpetrados com a atribuição e aplicação do subsídio.
Do noticiado não se descortina, a não existir quaisquer ilegalidades nos procedimentos e nas decisões administrativas dos órgãos do Município de Santana e do IDRAM, como é plausível deduzir pela indiciação de condutas criminais quando parece que os pressupostos destas seriam pelo menos parte daquelas.
Assim, com aparente "pescadinha de rabo na boca", é bem mais cauteloso admitir-se que venha a aparecer um "galinheiro", mas já de ouro.

Comentários

Anónimo disse…
Parabéns. A sua nota está muito bem esgalhada. O dr. é mesmo o enfant terrible dos tribunais e da máfia.
Quem diria que um galinheiro de ouro iria encher a pança à mafia.
A judiciária já anda em cima do assunto, o que é muito bom.
Um abraço
Gil
rogério sousa disse…
Caro Senhor Director:
Agradeço as suas simpáticas palavras.
Um excelente tiro.
Anónimo disse…
Alguém tem que fazer alguma coisa para meter juízo a estas falcatruas no Norte. Já era tempo de prenderem um graúdo em Santana! Isto é uma vergonha, tudo com o aval do Dr. José Miguel Mendonça.
rogério sousa disse…
Até prova em contrário, convém manter a dúvida metódica: será?
De todo modo, cheira-me que umas "lides" populares sem paliativos fazem muita falta. Seja para quem fôr.

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