En passant...
Três notas en passant:
1ª – As obras na Casa da Madeira - numa vivenda no Restelo - [vd. DN] são absolutamente essenciais para que aí se possa gastar 1.070,000,00 € de dinheiros públicos. E possa merecer uma terceira resolução do Conselho do Governo a pedido. Seguramente que deve haver qualquer equívoco: com tanto luxo, dinheiro e naquele local deve ser para instalar a futura embaixada da elite do povo superior no exterior.
Já agora, o DIRECTRIZ (por causa dos seus contínuos e persistentes problemas técnicos, de instalações, pessoal e afins) quer um contrato programa à sua medida.
2ª – O urbanismo e a sua discussão merecia muito mais. E não duas páginas (na edição de papel) de salamaques fúteis com que o DN de hoje nos presenteia. De útil ficamos a saber: a Ponta do Pargo deve ser uma sítio apetecível. Já a constatação, quase certa, de quase tudo o que seja urbanisticamente desenquadrado – e objecto do “trabalho jornalístico” – envolverá, muito provavelmente projectos e termos de responsabilidade de técnicos, em especial arquitectos e engenheiros, não vale a pena. Como é totalmente inoportuno e irrelevante abordar a especial responsabilidade profissional, contra-ordenacional e mesmo penal de quem projecta e subscreve os ditos termos de (ir)responsabilidade.
E estes seriam talvez os primeiros sinais de exigência que a prática urbanística há muitos anos reclama e todos recusam.
3ª – Quem se dê à trabalheira de ler a opinião de Macário Correia (Presidente de Câmara Municipal de um Município algarvio, intitulado “Labirintos urbanísticos”, no DN-Lisboa) só pode pensar que o país urbanisticamente está como está, também, pelo sucessivo alijar de responsabilidades dos autarcas. A culpa é sempre de outrém, de preferência anónimo e sem nome: da burocracia, das leis, do arrastar da administração central, etc.. E do que a dita opinião é mais um e triste exemplo.
1ª – As obras na Casa da Madeira - numa vivenda no Restelo - [vd. DN] são absolutamente essenciais para que aí se possa gastar 1.070,000,00 € de dinheiros públicos. E possa merecer uma terceira resolução do Conselho do Governo a pedido. Seguramente que deve haver qualquer equívoco: com tanto luxo, dinheiro e naquele local deve ser para instalar a futura embaixada da elite do povo superior no exterior.
Já agora, o DIRECTRIZ (por causa dos seus contínuos e persistentes problemas técnicos, de instalações, pessoal e afins) quer um contrato programa à sua medida.
2ª – O urbanismo e a sua discussão merecia muito mais. E não duas páginas (na edição de papel) de salamaques fúteis com que o DN de hoje nos presenteia. De útil ficamos a saber: a Ponta do Pargo deve ser uma sítio apetecível. Já a constatação, quase certa, de quase tudo o que seja urbanisticamente desenquadrado – e objecto do “trabalho jornalístico” – envolverá, muito provavelmente projectos e termos de responsabilidade de técnicos, em especial arquitectos e engenheiros, não vale a pena. Como é totalmente inoportuno e irrelevante abordar a especial responsabilidade profissional, contra-ordenacional e mesmo penal de quem projecta e subscreve os ditos termos de (ir)responsabilidade.
E estes seriam talvez os primeiros sinais de exigência que a prática urbanística há muitos anos reclama e todos recusam.
3ª – Quem se dê à trabalheira de ler a opinião de Macário Correia (Presidente de Câmara Municipal de um Município algarvio, intitulado “Labirintos urbanísticos”, no DN-Lisboa) só pode pensar que o país urbanisticamente está como está, também, pelo sucessivo alijar de responsabilidades dos autarcas. A culpa é sempre de outrém, de preferência anónimo e sem nome: da burocracia, das leis, do arrastar da administração central, etc.. E do que a dita opinião é mais um e triste exemplo.
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